Um ano depois da publicação de E-ternidades, Luis Antônio Franckowiak Pokorski lança neste conturbado período de quarentena Empoemar-se, seu segundo livro de poesia. Empoemar-se nos convoca não só a um mergulho na poesia, mas a um despertar para uma poética da vida, onde cada poema resgata, tenta se apropriar de um aspecto da vida e, neste, do poético, um pulsar, uma manifestação, uma razão de ser.
Segundo o autor, o livro foi produzido dentro do Curso de Formação de Escritores da Metamorfose: "Muitos deles nasceram na travessia de nossa Porto Alegre, de casa até a sede da editora. O grego Aristóteles afirmava que o conhecimento, o saber, vem do espanto, da admiração, do mirar o mundo, a realidade bem de perto. O desvelar das coisas, de nós mesmos, vem deste olhar perscrutador, olhar que não só vê, mas enxerga, entra nas entranhas do ser. É um olhar apaixonado, um mergulhar com a alma e com as entranhas, um não se bastar, um se jogar no mistério que envolve os seres. A poesia é a experiência sempre singular com o mundo, um se ajustar à realidade, um sobreviver ao real que nos convoca e que também, por vezes, nos assusta. Eis que, de repente, uma cena, uma pessoa, um sentir, se coloca à nossa frente, nos tirando da indiferença, suscitando um afeto, um pensar. Assim um poema se impõe como inspiração, pedra bruta, pulsante, que convoca à amorosa lavra, ao singelo cinzelar de um horizonte de sentido, e o poético nós transpassa, amálgama o nosso ser."
Ainda segundo Pokorski, que também é psicanalista, o poético da existência está no dar-se conta de que a rotina não é uma repetição, mas sim uma similitude de eventos, sendo cada um deles portador de sua singularidade, unicidade, ontologicidade. "Para mim o poema é uma oportunidade de mergulhar nesta pulsação de tudo o que nos cerca e nos toca, degustando a poética da vida", afirma.
O livro já pode ser adquirido pelo site da Editora ou diretamente com o autor. A sessão de autógrafos está programada para acontecer na Feira do Livro de Porto Alegre.
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