Máscara trágica é uma espécie de tragédia moderna, cujo enredo se desenrola em duas semanas numa pequena, porém charmosa, cidade do “sertão” cearense, mas cujas lembranças do personagem central recuam e avançam no tempo unindo passado e presente. Tem por finalidade levantar e propor reflexões sobre a existência ou a condição humana, ou servir como uma espécie de guia de leitura das grandes obras “clássicas”. O enredo é tecido como quem entrelaça pacientemente os fios numa roca até compor a trama. O enredamento, isto é, o encadeamento das ações, está de tal forma emaranhado a ponto de os sentidos por trás dele nos causar comoções. Como uma rede, pacientemente urdida, nos prende, nos colhe num ardil ou armadilha de onde não é possível fugir.
Antonio Vitorino é historiador e filósofo, mestre (UECE) e doutor em História (UFPE), autor de três livros (História da Educação, O trem e a cidade e A fantasia de ser moderno). Organizou os volumes 1 e 2 da coleção “Nas trilhas do sertão”, tem inúmeros artigos publicados em livros e revistas. Atuou no ensino superior por quase vinte anos. Atualmente é professor da rede pública do Estado do Ceará (SEDUC) e do Instituto Kairós.
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