Inspirada em fatos reais, Raidman conta a incrível história da família que atravessou o país rolando um barril.
Nas palavras de Alcy Cheuiche, é uma bela história em que um sonho doido se torna realidade. Uma narrativa clássica, com começo, meio e fim, levando consigo o leitor no torvelinho de uma ação que se renova a cada momento, como se estivéssemos embarcados nessas canoas que descem por fortíssimas correntezas. Um romance que diz muito com poucas palavras, sempre valorizando a fantasia, o idealismo, a criatividade.
Ficha técnica
Autor: Gilmar Delvan
Ano: 2016
Nº de páginas: 142 p.
Gênero: Narrativa longa
Algo que nunca sai de moda em literatura é o respeito ao leitor. Isso não falta na narrativa Raidman que incorpora elementos históricos em sua criação sem esquecer que estamos no ano 2016, ávidos por uma história bem contada.
O trabalho do autor, Gilmar Delvan, é minucioso e fica claro o envolvimento com a pesquisa aprofundada.
Tudo se potencializa quando estamos diante de um trabalho que, além de bem estruturado, é bem escrito. Aí está a preocupação com o leitor: com uma linguagem fluida e elementos reais bem ficcionalizados somos conduzidos sem interrupção pela história da viagem da família dentro de um barril.
Profª. Dra. Juliana Grünhauser
Gilmar tem uma escrita ágil e cativante que joga com diálogos e descrições de imagens feito uma dramaturgia teatral. Desde o primeiro momento conseguimos “visualizar” as situações. O rosto de Oskar, mesmo que desfocado na foto, nos acompanha o tempo todo, assim como o de Emília e Luise. Não é difícil imaginá-los tristes, alegres, assustados. O grande segredo da narrativa é seduzir o leitor com riqueza de detalhes, cheiros, sons, sensações.
Oskar é um visionário, uma espécie de Dom Quixote um Brancaleone, perseguindo apaixonadamente seu sonho maior. Para muitos uma utopia, para ele uma aventura possível. Um personagem fascinante que protagonizaria uma grande peça, um filme, até mesmo uma ópera por sua coragem indômita.
Desde que Gilmar me enviou o material, não consegui ficar um só dia sem ler, pelo menos, algumas linhas. Nos espaços entre aulas, ensaios e outros eventos, lá ia eu viajar junto com este “Diógenes” moderno.
Fecho os olhos e imagino os três cruzando os ares no seu sonhado Zeppelin.
Zé Adão Barbosa – Ator e Diretor de Teatro
O livro RAIDMAN envolve o leitor da primeira a última página. Os personagens tão humanos, nos momentos de força e de fraqueza, que é impossível não se apaixonar. Parabéns Gilmar. Grande obra.
Ana Helena Diniz Soares Rilho – Produtora Cultural