Sentir saudade da chuva é algo comum para quem vive no Planalto Central. Os outonos e os invernos são secos, e esperar pelas águas é ansiar por regeneração e renascimento. Elas trazem de volta o verde, a beleza e a fartura; as pessoas e a natureza estarão salvas, apaziguadas, vivas. Se Júlia pudesse atribuir um aroma à saudade, diria que é o de terra molhada, cheiro carregado de reminiscências e que expressa o fim de uma espera.
Nesta obra, a história das personagens vai sendo tecida, entrelaçando a alternância das estações e as linhas do tempo. O presente com seus desafios, o passado marcado pela ancestralidade e o futuro a ser repensado diante da perspectiva de que nada mais é previsível.
Saudade da Chuva é uma reflexão sobre a vida, planos e desvios de rotas, nem sempre calculados.
Janeth de Oliveira Silva Naves passou a maior parte da vida em Goiânia e há mais de vinte anos vive em Brasília. É farmacêutica, mestre e doutora em Ciências da Saúde e professora aposentada da UnB. Entre os seus temas de pesquisa e de atuação profissional estão os cuidados farmacêuticos para pacientes com doenças crônicas e neurodegenerativas.
Hoje, atua como voluntária na Associação Parkinson Brasília. Depois de aposentada, tem se dedicado aos cursos de escrita e à produção de textos. Participou de cinco coletâneas. Saudade da Chuva é o seu romance de estreia.
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